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Reabilitação Oral

Para que o nosso sistema estomatognático possa exercer as função de maneira adequada e equilibrada, é importante que as estruturas também estejam em equilíbrio. As funções a serem exercidas são: mastigação, sucção, fonação, respiração, deglutição.

Mas que estruturas são essas? O sistema é composto por ossos, músculos, dentes, vasos, nervos, língua e glândulas que trabalham em conjunto possibilitando a execução das funções.

 

Assim, quando alguma estrutura fica prejudicada, esse equilíbrio pode também se alterar influenciando diretamente no funcionamento. Não quer dizer que não funcionará, mas, quando comparamos ao que consideramos ideal, identificamos falhas que com o tempo poderão causar alguma desordem ou disfunção, não necessariamente apresentando algum sintoma.

 

Por exemplo: quando perdemos um ou mais elementos dentários, o equilíbrio também fica afetado. Então, uma sequência de eventos começam a ocorrer: migração de outros elementos dentários para a posição onde ocorreu a perda, inclinação dos dentes, dificuldade de higienização devido à inclinação e extrusão, surgimento de espaços entre os dentes (diastemas), má-oclusão, trauma oclusal, desgastes prematuros, exposição radicular, mastigação unilateral dando preferência ao lado onde sente mais conforto e segurança para mastigar...

 

Vejamos outro exemplo: um paciente que possua uma má-oclusão classe II. O paciente apresenta uma discrepância dentária anteroposterior, podendo comprometer a respiração, fonação, mastigação, olfato, paladar e digestão. Além de alterações morfológicas e funcionais, esse tipo de discrepância pode ainda prejudicar o desenvolvimento intelectual, aumentar o risco de cárie e infecções respiratórias, ronco, apneia, cansaço físico, fadiga, boca seca, alterações posturais e alterações do sono devido à respiração bucal e ainda provocar consequências psicossociais devido ao comprometimento do perfil facial.  Neste caso, a reabilitação seria através de tratamento ortodôntico, sendo imprescindível o diagnóstico ainda na fase de desenvolvimento da criança.

 

Ou seja, continuaremos exercendo as funções, mas não da forma e equilíbrio que consideramos ideal e com risco de sofrermos todas essas consequências apenas com a perda de um elemento dentário! Imagine vários elementos!

 

Desta forma, quando um paciente apresenta a perda parcial ou total dos elementos dentários, torna-se necessário o tratamento que visa devolver a forma, função e estética. Que pode ser feito com implantes, próteses fixas ou removíveis. Esse tratamento, chamamos de Reabilitação Oral.

| por Rafael Rezende Heringer

RRH Odontologia. Consultório de odontologia
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